No papel de “pedra”, o senador goiano não dava trégua aos colegas que praticavam deslizes éticos. Agora, como “vidraça”, ele pede compreensão e ajuda dos demais parlamentares. O Congresso em Foco faz uma lista das suas bravatas éticas As revelações sobre a relação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, chefe de quadrilha do jogo ilegal preso desde fevereiro pela Polícia Federal, pegaram muita gente de surpresa. Até surgirem gravações e outras evidências de que Demóstenes, como senador, era uma espécie de lobista dos interesses de Cachoeira no Congresso, ele era um dos nomes mais respeitados do Senado brasileiro. Um empedernido defensor da ética na política e duro combatente da corrupção. Destacava-se no bloco dos senadores considerados éticos, como Pedro Simon (PMDB-RS) e Pedro Taques (PDT-MT), ambos hoje dizendo-se perplexos com a revelação do real perfil de Demóstenes. Uma perplexidade que atingiu mesmo antigos colegas de partido do senador,