Se a
eleição para a Prefeitura de Belém fosse hoje, o candidato Edmilson
Rodrigues (PSol) estaria em primeiro lugar com 42% das intenções de
voto. Zenaldo Coutinho do PSDB e José Priante do PMDB ficariam
tecnicamente empatados no segundo lugar com 11% dos votos. Jefferson
Lima do PP apareceria em terceiro lugar com 7% das intenções de voto,
seguido por Anivaldo Vale que tem 6% e Arnaldo Jordy com 5%. Alfredo
Costa do PT tem 2% e Marcos Rêgo (PRTB) não chegou a 1% das intenções de
voto. Leny Campelo (PPL) e Sérgio Pimentel (PSL) não foram citados
pelos eleitores.
Os dados são da pesquisa
estimulada (quando os nomes dos candidatos são expostos aos
entrevistados) feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas
(Ipespe) entre os dias 11 e 12 de setembro de 2012. A pesquisa ouviu
800 pessoas. A margem de erro é de três pontos e meio para mais ou para
menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará
(TRE/PA) sob o protocolo PA. 00114/2012.
Os eleitores que disseram votar em
branco ou que anulariam o voto somaram 6% e 10% dos entrevistados
disseram ainda não terem decidido em quem votarão. Como Edmilson teria,
de acordo com a pesquisa 50% dos votos válidos, ainda não é possível
dizer, em razão da margem de erro, se haveria ou não segundo turno na
capital paraense. Para encerrar a disputa no dia 7 de outubro, o
primeiro colocado precisaria ter um voto a mais que a soma dos votos
válidos dos adversários.
Apesar da indefinição em torno de um
possível segundo turno, a pesquisa simulou uma disputa entre Edmilson
Rodrigues e contra Zenaldo ou contra Priante estes dois empatados em
segundo lugar. Edmilson venceria, segundo a pesquisa nas duas situações.
Contra Zenaldo teria 57% dos votos contra 28% de Zenaldo com 7% dos
eleitores votando branco ou nulo. Para essa simulação, 8% disseram não
saber ou não responderam à questão. Contra Priante, em um eventual
segundo turno, o candidato do PSol teria 56% e o peemedebista, 29%.
Nesse caso, 8% dos eleitores disseram que votaram em branco ou nulo e 8%
não responderam.
A pesquisa mediu também o índice de
rejeição dos candidatos entre os eleitores. Nesse item, Anivaldo Vale
(PR) aparece em 1º lugar. Entre os entrevistados, 23% disseram não votar
nele de jeito nenhum. Arnaldo Jordy tem a segunda maior rejeição, 17%.
Edmilson Rodrigues e José Priante ficam empatados em terceiro lugar com
14%. Jefferson Lima e Alfredo Costa vêm em seguida com 13% e 11% de
rejeição, respectivamente. Zenaldo Coutinho é rejeitado por 9%. Sérgio
Pimentel e Leny Campelo têm 7% de rejeição.
Para os eleitores, Edmilson é
quem tem mais chances de ser eleito. Pensam assim 56% dos
entrevistados. Em seguida vem Zenaldo e Priante com 11% e 10% de
expectativa de vitória segundo os eleitores, respectivamente. Apenas 4%
acham que Anivaldo poderá vencer as eleições. Jordy e Jefferson poderiam vencer as eleições segundo 3% dos eleitores.
PROBLEMAS
A pesquisa quis saber ainda quais os maiores problemas da cidade. O campeão de citações foi a saúde, apontado por 85% dos entrevistados. A segurança pública aparece em segundo lugar com 52%. Em seguida vem educação (50%) e trânsito e saneamento básico (19%). A soma nesse quesito resulta em mais de 100% porque os entrevistados puderam citar mais de um problema. Emprego e transporte coletivo foram preocupações citadas por 16% dos entrevistados. Mesmo quando pedido para os entrevistados apresentarem apenas um problema, a saúde continua em primeiro com 63% das citações, seguida pela segurança que é a maior preocupação para 12% dos entrevistados.
O Ipespe avaliou também a atual gestão
municipal. Apenas 3% dos entrevistados consideram a administração de
Duciomar Costa ótima. Para 17% é boa e outros 42% acham regular. Os
eleitores que disseram achar ruim ou péssima somam 37%.
O instituto avaliou também o governo do Estado. Para 40% dos entrevistados, a gestão de Simão Jatene é ótima ou boa, enquanto 43% acham regular. Os que acham o governo ruim ou péssimo somam 14%.
Para 56% dos entrevistados o governo da
presidente Dilma Rousseff é ótimo ou bom. Para 29% é regular e 13%
disseram considerar o governo ruim ou péssimo.
Ipespe é o maior instituto de pesquisa fora da região Sudeste
O Ipespe foi fundado em 1986 por uma equipe de cientistas sociais que trabalharam inicialmente para a campanha política vitoriosa do governador Miguel Arraes, que voltou do exílio para governar Pernambuco. O instituto possui uma equipe técnica multidisciplinar, tendo entre seus integrantes, colaboradores e consultores sociólogos, comunicólogos, cientistas políticos, publicitários, educadores, psicólogos, antropólogos, estatísticos, técnicos em informática, geógrafos e economistas. O quadro é de aproximadamente 50 profissionais, além das equipes de pesquisadores de campo e telepesquisadores.
O Ipespe foi fundado em 1986 por uma equipe de cientistas sociais que trabalharam inicialmente para a campanha política vitoriosa do governador Miguel Arraes, que voltou do exílio para governar Pernambuco. O instituto possui uma equipe técnica multidisciplinar, tendo entre seus integrantes, colaboradores e consultores sociólogos, comunicólogos, cientistas políticos, publicitários, educadores, psicólogos, antropólogos, estatísticos, técnicos em informática, geógrafos e economistas. O quadro é de aproximadamente 50 profissionais, além das equipes de pesquisadores de campo e telepesquisadores.
Segundo o diretor de Contatos e
Planejamento, Maurício Garcia, o Ipespe “é o maior instituto de
pesquisas fora da região Sudeste”. O Instituto atende diversas
instituições e está realizando também pesquisas eleitorais em outras
cidades do Nordeste. No Pará, o instituto realiza pesquisas em Belém,
Marabá e Parauapebas.
Segundo Garcia, o instituto também
trabalha com pesquisa de marcas (”Marcas que eu gosto”). “O Ipespe
também é o primeiro instituto à frente de tecnologias de pesquisa de
neuromarketing, que se fundamenta na neurociência, realizando testes de
propaganda” .
Alguns de seus membros são associados a
instituições nacionais e internacionais de pesquisa a exemplo de SBPM,
World Association of Public Opinion Research (WAPOR) e European Society
for Opinion and Marketing Research (ESOMAR).
CONSELHO
O Ipespe dispõe, ainda, de um Conselho Científico formado por especialistas em diversas áreas que participam do planejamento e da análise de pesquisas de acordo com as especificidades de cada projeto.
O Ipespe dispõe, ainda, de um Conselho Científico formado por especialistas em diversas áreas que participam do planejamento e da análise de pesquisas de acordo com as especificidades de cada projeto.
Sua atuação se dá em âmbito nacional e
internacional. Com sede no Recife, o instituto tem escritórios em São
Paulo e Fortaleza, representação no Distrito Federal e em Salvador, além
de equipes operacionais e consultores em todos os Estados do país.
O Instituto usa o Computer Assisted
Telephonic Interview (CATI) - uma tecnologia para realização de
entrevistas quantitativas telefônicas com o uso do computador para o
registro das respostas dos entrevistados que proporciona uma coleta
rápida de informações entre os segmentos da população com acesso à rede
telefônica no domicílio ou local de trabalho. As entrevistas telefônicas
viabilizam, ainda, a abordagem a pessoas de camadas sociais mais
elevadas, pessoas jurídicas, moradores de prédio de apartamentos, entre
outros públicos de difícil acesso “face a face”.
O Ipespe dispõe de 40 estações
telefônicas, que viabilizam a realização das pesquisas em tempo reduzido
e com eficiente gerenciamento da coleta de dados, feito por meio de
sistema desenvolvido especialmente para as pesquisas telefônicas do
Ipespe.
Esse sistema permite, além da discagem
automática das ligações, a digitação das respostas em questionário no
próprio computador, a supervisão e checagem de 100% das entrevistas
realizadas. Diferente das pesquisas face a face, em que a checagem
abrange normalmente 20% dos questionários, o sistema Catiipespe permite à
equipe de supervisão, em tempo real, o acompanhamento das entrevistas e
do preenchimento dos questionários. (Diário do Pará)
Com os debates e entrevistas, vejo o Priante demonstrando conhecer bem os problemas de Belém, mas também sabe o que deve der feito para enfrentá-los. Ele sabe que a pobreza é o maior problema de Belém e ele vai enfrentar com determinação. No Priante eu confio.
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