(Foto: Daniel Pinto)
A
Faculdade de Direito da UFPA, a mais antiga da Amazônia, completa 110
anos. Para celebrar a data e a solidez do Instituto de Ciências
Jurídicas da instituição, será realizado um ciclo de palestras com a
presença de reconhecidos juristas paraenses e brasileiros para discutir
os direitos humanos. Hoje, a partir das 17h, no auditório do ICJ, a
Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, também debate o
tema para alunos, profissionais e sociedade civil. O encontro termina amanhã com o lançamento do livro “Direitos Humanos e a Democracia Inclusiva”.
Para o diretor geral do ICJ, Antônio José Matos, a faculdade continua se fortalecendo e mantendo a qualidade.
“A nossa Faculdade tem o selo ‘OAB recomenda’, recebeu cinco estrelas
pelo Guia do Estudante da Editora Abril, está entre as 99 melhores do
Brasil, tem um curso de pós graduação com nota 5 pelo MEC, sendo que a
nota máxima é 7 e poucas faculdades alcançam boa notas como a nossa”, revela.
Para ele, outro núcleo importante são
as práticas de extensão com o Núcleo de Prática Jurídica. “É um curso
ainda muito procurado. E nós temos atividades para a sociedade, como
assistência jurídica gratuita e o juizado do idoso”, completa. O NPJ
ainda realiza ações nas áreas dos direitos humanos, combate ao trabalho
escravo e apoio às vítimas de violência doméstica.
Ao longo da história da faculdade,
importantes juristas se formaram. Para o estudante Victor Russo, do 5º
semestre do curso de Direito, isso é motivo de orgulho. “Nos sentimos
honrados em participar desse momento. É gratificante, ainda mais fazendo
parte do Centro Acadêmico. Tenho certeza que a faculdade honra sua
história”, disse. O orgulho é compartilhado pelo colega de classe,
Evandro Alencar.
Muitas personalidades saíram daqui. E
hoje a Faculdade de Direito da UFPA se reafirma como grande entidade
formadora de agentes políticos”, afirma.
Uma honra também aos professores. Ana
Maria Barata ministra aulas de Direito Administrativo há 16 anos na
universidade e afirma a alegria em participar deste dia. “Estou muito
feliz, essa faculdade e um centro de saberes. E a vitória por isso é da
união de alunos e professores. Nosso amor pelo ensino permanece, mesmo
em tempos de greve. Queremos apenas sensibilizar o governo para a
questão de que sem educação não pode haver desenvolvimento”, ressalta.
(Diário do Pará)
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