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Carta da Amazônia Brasileira é discutida na Rio+20

O futuro da Amazônia Brasileira está sendo discutido neste momento na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, durante o Encontro de Secretários de Meio Ambiente dos Estados e Municípios da Amazônia, realizado no pavilhão do estado do Rio de Janeiro, dentro do Parque dos Atletas.

O objetivo do encontro é apresentar e debater as propostas e recomendações formuladas no âmbito dos estados, com a participação dos municípios e da sociedade civil. O secretário extraordinário do Programa Estadual Municípios Verdes, Justiniano Neto, está presente na mesa redonda de discussões, representando o Estado do Pará.

Também estão presentes no evento o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Cavalcantti; o presidente da Associação Nacional de Orgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma), Mauro Buarque e o secretário do Estado do Rio de janeiro, Carlos Minc. “Quero aproveitar para registrar a importância da reunião de todos os representantes e gestores ambientais da Amazônia na Rio+20. É muito difícil conseguirmos unir os nove estados da Amazônia Brasileira com um único objetivo e o mesmo projeto. Com certeza os nove estados da Amazônia sairão deste evento muito mais fortes e muito mais unidos”, enfatizou o secretário Justinano Netto. Um dos assuntos mais importantes que está sendo discutido é a elaboração da Carta da Amazônia, um documento resultante do amplo processo de diálogo e debates promovidos pelo Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia, concluída no dia 1º de junho no Fórum de Governadores da Amazônia, ocorrido na cidade de Manaus. O documento foi apresentado, na ocasião, às ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Entre as propostas da carta está a criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável para a Amazônia, composto pelo conjunto dos estados amazônicos, em parceria com a União, municípios e representantes da sociedade civil. “Sem dúvida a Carta da Amazônia será um legado que ficará após a Rio+20. Nós não temos um fórum específico para discutir e definir as políticas da Amazônia. Este encontro está sendo muito importante para que possamos discutir e criar uma agenda de interesses comuns entre os estados da Amazônia”, enfatizou Justinano Netto. As Cartas da Amazônia Brasileira e a dos Governadores da Amazônia serão apresentadas no dia 21, quinta-feira, no Riocentro, durante um evento que reunirá os nove governadores da Amazônia.

Também estão sendo debatidos durante o encontro outros temas como: O pacto nacional pela gestão das águas, a Carta da Caatinga e os painéis sobre as políticas públicas para a Mata Atlântica.

 Texto: Bruna Campos-Secom

Comentários

  1. A Sra. não vai postar a foto de Lula e Paulo Maluf apertando as mãos para selar um acordo político em São Paulo!?

    Coloca aí, vai. E tente justificar o acordo se for capaz.

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