O ministro da Economia do Brasil, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira durante encontro do G-20 que os países que compões o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão fazer um aporte de R$ 400 bilhões ao FMI (Fundo Monetário Internacional). Desse montante, entre R$ 60 e R$ 70 bilhões deve ser a fatia do Brasil, informou o colunista Luiz Megale, correspondente da BandNews FM, direto de Los Cabos, no México.
O empréstimo – que pode ser usado pelo Brasil se for preciso – foi condicionado, no entanto, a reformas e ao comprometimento do FMI em dar mais peso aos países do Brics em decisões do fundo monetário. O aporte, disse ainda o colunista, será uma linha de crédito para ajudar países em dificuldades financeiras.
Durante o encontro, Mantega também criticou algumas estratégias adotadas pelos países europeus para sair da crise. O ministro brasileiro declarou ainda que as nações que compõem o Brics desaprovam as medidas de contenção de gastos na Europa.
“Os países emergentes e os Brics estão propondo mudanças, como expansão do mercado, investimentos e outros. Essa é a proposta que fazemos e esperamos que os países avançados adotem essa nova prática a partir de agora”, declarou Mantega.
Essa é a sétima reunião do G-20 e a primeira que acontece longe dos grandes centros, informou ainda o jornalista Luiz Megale.
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