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Professores da rede particular entram em estado de greve e não descartam paralisação

Os professores da rede particular de ensino decidiram, durante assembleia geral realizada na últiima sexta-feira, entrar em estado de greve antes de realizar uma paralisação por tempo indeterminado. A direção do Sindicato dos Professores da Rede Particular (Sinpro) vai tentar uma nova rodada de negociação para fechar todos os acordos pendentes. Na próxima semana, os dirigentes do Sinpro vão propor à direção do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino (Sinepe) um novo encontro.

Um número significativo de professores compareceu a assembléia geral realizada na sede do Sinpro. Alguns professores sugeriram a paralisação por apenas um dia, com a finalidade de chamar a atenção dos proprietários de estabelecimentos particulares e da sociedade. Essa paralisação seria antes do dia 5 de junho, data da audiência de conciliação programada para a Superintendência Regional do Trabalho, em Belém. No entanto, a assembleia optou pelo estado de greve e pela nova tentativa de negociação com o sindicato patronal.


A coordenadora-geral do Sinpro, Rosa Fares, ficou satisfeita com a mobilização da categoria na última segunda-feira, com a utilização de carro-som em frente às faculdades e escolas de ensino médio. 'Colocamos várias estratégias de ações antes da reunião na Superintendência Regional do Trabalho. O estado de greve é uma alerta e que poderemos paralisar as atividades a qualquer momento', avisa. 'Quem tem a perder com a suposta paralisação são os donos de estabelecimentos, os alunos, os pais de alunos. Queremos contar com a compreensão da sociedade nesta luta desigual entre os professores e os donos de escolas', completou a coordenadora.

Portal ORM

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