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Gilberto Kassab é eleito presidente nacional do PSD

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi eleito neste sábado (13) presidente nacional do PSD (Partido Social Democrático), partido em vias de criação do qual o ex-Democratas é idealizador e fundador. A escolha de Kassab foi realizada em convenção que elegeu também a executiva nacional da legenda, que conseguiu mais de 500 mil assinaturas de adesão e tem diretórios regionais em 20 estados.

Quatro vice-presidentes também foram eleitos, todos egressos do DEM: a senadora Kátia Abreu (TO); os governadores de Santa Catarina e do Amazonas, respectivamente Raimundo Colombo e Omar Aziz; e o ex-ministro da Previdência Social Roberto Brant. Também ex integrante do DEM, o ex-deputado federal e candidato a vice-presidente da República na chapa do tucano José Serra, Índio da Costa (RJ), terá um posto na executiva nacional e presidirá o diretório estadual do PSD no Rio de Janeiro.

A escolha da composição da executiva nacional foi um estágio conclusivo para a formalização da sigla junto à Justiça Eleitoral, que chegou a ser questionada judicialmente. Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou ação interposta pela executiva nacional do DEM contra a criação do partido. A expectativa é que o TSE defira, já na próxima segunda-feira (18), o pedido de criação do partido.

“Não temos dúvida nenhuma em relação à manifestação da Justiça Eleitoral. O partido deve ser criado em poucos dias. A lei define nove estados para que sejam feitas convenções, fizemos convenções em 20 estados; a lei define um mínimo de 480 mil assinaturas de apoiamento, e já ultrapassamos esse nível de assinaturas. Em poucos dias, teremos definitivamente o partido implantado no país”, disse Kassab à rádio CBN, destacando que a criação do partido se dá de maneira transparente e cuidadosa, e sempre em observância à Lei.

De acordo com integrantes da legenda, cerca de 40 deputados devem compor o quadro do PSD no Congresso. No Senado, além de Kátia Abreu, o número de adesões deve ser mínima. Ainda segundo os membros, muitos parlamentares ainda não se desfiliaram de suas legendas, principalmente do DEM, por achar mais prudente esperar a formalização do partido nas esferas legais.

Congresso em Foco

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