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Lula e Haddad inauguram 31 unidades dos institutos federais de educação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, inauguram em Brasília, nesta segunda-feira, de forma simultânea, 31 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia em 12 estados e no Distrito Federal. As obras integram o programa de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciado em 2005.

As novas escolas estão presentes nas cinco regiões do país. O Nordeste tem unidades no Ceará (cinco), Maranhão (quatro), Bahia (três), Paraíba (duas) e Rio Grande do Norte (duas). O Sudeste, em Minas Gerais (seis), São Paulo (duas) e Espírito Santo (uma). O Sul, em Santa Catarina (duas) e no Paraná (uma). O Norte, no Acre (duas) e no Amazonas (uma). O Centro-Oeste, no Distrito Federal (uma). O investimento do governo federal nas 31 escolas chega a R$ 104 milhões. O conjunto das unidades oferece 39 cursos com 3,7 mil matrículas.

A Paraíba, por exemplo, recebe unidades de educação profissional em Monteiro e Picuí. Nos dois municípios, as aulas começaram em setembro de 2009, em instalações provisórias. Em Monteiro estão matriculados 466 alunos; em Picuí, 487. As duas instituições integram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), que tem sede em Campina Grande. Na sede estão matriculados 1.459 estudantes.

No Acre, o governo federal inaugura o campus de Xapuri, a primeira das quatro unidades do instituto federal do Acre (Ifac). As aulas começaram em julho de 2010, com 80 alunos. Até 2005, quando teve início a política de expansão da rede federal, o Acre não tinha escola de educação profissional. O campus de Xapuri é a primeira unidade a ficar pronta. Outras três estão em obras nos municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira. Todas têm estudantes matriculados e oferecem cursos em instalações provisórias.

A rede federal reúne 354 escolas em atividade. Desse conjunto, 214 fazem parte do programa de expansão e 140 foram criadas no período de 1909 a 2002. A oferta de matrículas chega a 348 mil, em cursos técnicos, superiores de tecnologia, de licenciatura e de pós-graduação e do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

Os investimentos do governo federal na expansão alcançam R$ 979 milhões, de R$ 1,1 bilhão previstos. Os recursos são aplicados na infraestrutura física, mobiliário e equipamentos. Cada nova escola tem capacidade de atender, em média, 1,2 mil alunos, com 60 professores e 40 técnicos administrativos. Quando o ciclo de instalação dos cursos estiver 100% concluído, a oferta total de vagas na rede federal será de aproximadamente 500 mil nos 26 estados e no Distrito Federal.Informações do MEC

Jornal do Brasil


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