Seresta do carmo em 1997
No dia 30 de outubro, tivemos o retorno da Seresta do Carmo. Agora um evento patrocinado e assumido pela Casa Civil do Governo do Estado, com apoio da Secretaria de Cultura. A Seresta do Carmo foi à primeira vez lançada em Belém, quando Almir Gabriel era prefeito, de 1983 a 1985, naqueles anos fez grande sucesso sendo realizada com o apoio do Governo do Estado, quem governava o Estado era Jader Barbalho.
A Seresta não teve continuidade na gestão do prefeito Coutinho Jorge que sucedeu Almir Gabriel e quando Helio Gueiros foi prefeito de Belém, ele reformou a Praça do Carmo retirando os coretos. Esta reforma foi muito criticada, inclusive pelo professor e escritor Benedito Nunes. Quando Edmilson Rodrigues assumiu a Prefeitura, a proposta da Seresta do Carmo voltou. Eu era a presidente da Fumbel, mas a proposta foi uma iniciativa da Associação de moradores da Cidade Velha.
O objetivo era fazer uma discurssão com os moradores em relação à preservação do patrimônio histórico. Foram feitas oficinas sobre o patrimônio histórico da cidade. A associação de moradores organizava as barracas, gerando renda. A prefeitura pagaria o som e os músicos. Mas a idéia era que a iniciativa fosse da sociedade civil e que fortalecesse as associações de bairros.
As primeiras Serestas foram um sucesso, mas o modelo se esgotou, este tipo de evento se esgota pelo número de pessoas que vão à praça, e assim o evento perde objetivo de enraizamento no Bairro, no momento em que grande parte da cidade vai ao evento e a praça não tem sustentabilidade para receber o público.
Tivemos problemas de estacionamento, o aumento de roubos e assaltos, o número de banheiros químicos nunca era suficiente, a iluminação pública não foi refeita, o policiamento não era feito corretamente, o entorno da praça não tinha número de bares e restaurantes que atendessem todo o publico. Partimos assim para o segundo momento do evento que seria fazer um circuito cultural em vários bairros de Belém. Realizamos na Praça do Conjunto Mendará, em uma Praça do Jurunas e outra na Cremação. O problema maior continuava o da segurança, pois não tínhamos a parceria do governo do Estado.
Hoje a Seresta retorna, acredito que se não forem resolvidos os problemas levantados, não será uma atividade que perdure. Neste sentido, o governo deveria observar:
1) A Seresta não pode ser só na Praça do Carmo, deveria haver um circuito de atividades culturais no mesmo dia em vários pontos de Belém, permitindo assim, que os públicos dos bairros mais populosos possam permanecer em seus bairros.
2) Deve se busca articulação com as associações de bairros ou dos amigos das praças, para que este circuito possibilite o fortalecimento destas associações.
3) Antecedendo a Seresta, devemos ter atividades de educação ambiental e de educação patrimonial, que podem ser oficinas, que devem ocorrem dias antes das serestas, ou mesmo cursos de capacitação que permitam que as pessoas possam exerce atividades no entorno da Praça.
4) Definido as praças que farão parte do circuito, deve se ver observados o policiamento, a iluminação e áreas de estacionamento.
5) A programação cultural deve ser feita com cuidado, e se possível envolver artistas do bairro.
6) Não devemos ter esta atividade como instrumento de propaganda eleitoral, nada de faixas agradecendo a candidatos ou prováveis candidatos.
Não estava em Belém quando aconteceu à seresta de outubro, ou Serenata, espero está na de novembro. O blog tem recebido reclamações por não ter tido banheiros químico e pela existência de faixas de futuros candidatos no Evento.
Seresta do carmo em 1997
No dia 30 de outubro, tivemos o retorno da Seresta do Carmo. Agora um evento patrocinado e assumido pela Casa Civil do Governo do Estado, com apoio da Secretaria de Cultura. A Seresta do Carmo foi à primeira vez lançada em Belém, quando Almir Gabriel era prefeito, de 1983 a 1985, naqueles anos fez grande sucesso sendo realizada com o apoio do Governo do Estado, quem governava o Estado era Jader Barbalho.
A Seresta não teve continuidade na gestão do prefeito Coutinho Jorge que sucedeu Almir Gabriel e quando Helio Gueiros foi prefeito de Belém, ele reformou a Praça do Carmo retirando os coretos. Esta reforma foi muito criticada, inclusive pelo professor e escritor Benedito Nunes. Quando Edmilson Rodrigues assumiu a Prefeitura, a proposta da Seresta do Carmo voltou. Eu era a presidente da Fumbel, mas a proposta foi uma iniciativa da Associação de moradores da Cidade Velha.
O objetivo era fazer uma discurssão com os moradores em relação à preservação do patrimônio histórico. Foram feitas oficinas sobre o patrimônio histórico da cidade. A associação de moradores organizava as barracas, gerando renda. A prefeitura pagaria o som e os músicos. Mas a idéia era que a iniciativa fosse da sociedade civil e que fortalecesse as associações de bairros.
As primeiras Serestas foram um sucesso, mas o modelo se esgotou, este tipo de evento se esgota pelo número de pessoas que vão à praça, e assim o evento perde objetivo de enraizamento no Bairro, no momento em que grande parte da cidade vai ao evento e a praça não tem sustentabilidade para receber o público.
Tivemos problemas de estacionamento, o aumento de roubos e assaltos, o número de banheiros químicos nunca era suficiente, a iluminação pública não foi refeita, o policiamento não era feito corretamente, o entorno da praça não tinha número de bares e restaurantes que atendessem todo o publico. Partimos assim para o segundo momento do evento que seria fazer um circuito cultural em vários bairros de Belém. Realizamos na Praça do Conjunto Mendará, em uma Praça do Jurunas e outra na Cremação. O problema maior continuava o da segurança, pois não tínhamos a parceria do governo do Estado.
Hoje a Seresta retorna, acredito que se não forem resolvidos os problemas levantados, não será uma atividade que perdure. Neste sentido, o governo deveria observar:
1) A Seresta não pode ser só na Praça do Carmo, deveria haver um circuito de atividades culturais no mesmo dia em vários pontos de Belém, permitindo assim, que os públicos dos bairros mais populosos possam permanecer em seus bairros.
2) Deve se busca articulação com as associações de bairros ou dos amigos das praças, para que este circuito possibilite o fortalecimento destas associações.
3) Antecedendo a Seresta, devemos ter atividades de educação ambiental e de educação patrimonial, que podem ser oficinas, que devem ocorrem dias antes das serestas, ou mesmo cursos de capacitação que permitam que as pessoas possam exerce atividades no entorno da Praça.
4) Definido as praças que farão parte do circuito, deve se ver observados o policiamento, a iluminação e áreas de estacionamento.
5) A programação cultural deve ser feita com cuidado, e se possível envolver artistas do bairro.
6) Não devemos ter esta atividade como instrumento de propaganda eleitoral, nada de faixas agradecendo a candidatos ou prováveis candidatos.
Não estava em Belém quando aconteceu à seresta de outubro, ou Serenata, espero está na de novembro. O blog tem recebido reclamações por não ter tido banheiros químico e pela existência de faixas de futuros candidatos no Evento.
Seresta do carmo em 1997
Prezada professora e amiga Edilza, no dia 30 de outubro, tivemos a alegria de participar da retomada da “Seresta do Carmo”, agora rebatizada de “Serenata”. Após a vitória eleitoral do candidato do PT, Edmilson Rodrigues, nas eleições municipais de 1996, um dos objetivos das pessoas que participamos ativamente na campanha do partido na Cidade Velha foi retomar a Seresta do Carmo. Conseguimos essa meta ainda no primeiro semestre de 1997, contando com o trabalho voluntário de dezenas de pessoas do bairro e o apoio da Prefeitura de Belém. Posteriormente a Administração Municipal passou assumir completamente o controle da nossa Seresta, acabando com o trabalho voluntário dos moradores do bairro, e a transformou numa das principais atividades culturais da administração petista na capital. Em 2005, após o privatista, falsificador de Diploma e outras falcatruas, Duciomar Costa, assumir a Prefeitura de Belém, a Seresta do Carmo, sem apoio “oficial”, deixou de ser realizada.
ResponderExcluirA alegria pela recuperação da Serenata do Carmo duas semanas atrás, agora com o apoio do governo estadual, apenas ficou diminuída pelo uso eleitoreiro que um setor do PT e a cúpula do governo estadual tentou fazer dessa atividade cultural. Desejando que essas práticas não se repitam no futuro... nos encontraremos na próxima Seresta-Senerata do Carmo, abraços, Pere Petit (morador da Cidade Velha e professor da UFPA).
Olá Professora Edilza!
ResponderExcluirComo pude perceber, você é uma conhcedora da Seresta do Carmo, e portanto, gostaria que se possivel, você me indica-se alguns trabalhos, que tenhas conhecimento, sobre a Seresta.
Eu sou aluna do curso de Ciencias Sociais, ufpa, é estou terminando o meu curso neste ano, e assim gostaria de trabalhar como tema do meu TCC a Seresta do Carmo e a sociabilidade que ocorre no seu meio.
Com isso, professora Edilza gostaria primeiramente ter conhecimento sobre a historia da Seresta, se caso você tiver algum trabalho ou conhecimento de alguem que tenha feito um trabalho sobre este assunto, peço que por favor me indique!
Agradeço muito a sua atenção!
Atenciosamente Gabriela Araújo