A realização do I Congresso das Cidades Amazônicas, foi uma demonstração de força do PMDB local, não só do ponto de vista dos debates técnicos, como do ponto de vista político. A presença de diversos prefeitos e de autoridades federais, como do presidente da Câmara, Michel Temer e do Ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, no dia de ontem, e hoje, do Ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha, reforçam a idéia de que o PMDB apresentou-se como um partido capaz de dialogar com as prefeituras e fazer ressonância deste diálogo com o governo federal. O PMDB reuniu inclusive na mesma mesa o prefeito de Belém, Duciomar Costa, que contribuiu para o evento, por meio da prefeitura, com um apoio de 50 mil reais. Estava presente também o vice prefeito de Belém, Anivaldo Vale.
1. Se é para pensar a Amazônia antes da conferência de Copenhague;
2. Se foi para dialogar, com a Eletronorte, que fez um debate com representantes da sociedade amazônica sobre, a velha discurssão de Belo Monte;
3. Se foi para chamar atenção do Brasil, do uso de nossa água e de nossa energia sem nenhum retorno para o nosso Estado, e com isso exigir uma discurssão igual ao do pré-sal;
4. Se foi para rediscutir regularização fundiária da Amazônia, vinculada a necessidade de terminar com os conflitos agrários;
5. Se foi para pautar a importância dos processos de reintegração de posse, principalmente os referentes à vara agrária de Marabá;
6. Se foi para questionar as ações do arco de fogo e do arco verde, e principalmente ações desconectadas das prefeituras;
7. Se foi para demonstrar força política, em um momento em que o PMDB, debate nacionalmente e nos estados as alianças políticas.
Todos estes objetivos foram alcançados, o Congresso está sendo muito bom, pelo debate de questões fundamentais para a Amazônia, e ainda colocou na pauta, o que o PMDB quer, demonstrando que tem força para isso, no caso, a vice na chapa de reeleição da governadora Ana Júlia. Não abre mão disso. E o jogo continua....
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